Prólogo de um só!


Não poderia iniciar as atividades deste blog sem falar sobre um perda que o Brasil e os brasileiros tiveram essa semana.

Felizmente ou infelizmente o ex-vice-presidente Jose Alencar veio a falecer em decorrência de complicações de um câncer que ele lutava já há quase uma década.

Fiquei esses últimos dias avaliando sua vida, suas conquistas e seus feitos.  Um homem público por ironia do destino, um empresário de sucesso que construiu um império através de um simples sonho: Vencer!

Em muitas das suas entrevistas dadas após sua décima sétima cirurgia ele sempre falava uma frase de Sócrates que acredito ser de um contexto magnífico e que deveria ser dita e seguida por todos os homens que residem neste vasto planeta.

“Não tenho medo da morte, pois não há conheço, tenho medo sim da desonra, pois um homem desonrado não pode morrer em paz”.

É  uma frase de impacto que deveria estar pregada na porta de entrada de todas as escolas para que desde pequenas as crianças aprendessem o verdadeiro significado da desonra. Mas qual seria então seu significado?

Nosso bom e velho Aurélio diz o seguinte: Desonra substantivo feminino – O Mesmo que desprezível, desconhecido.

A desonra que Sócrates  fala ela vai além dos paradoxos que conhecemos, ela influencia diretamente na concepção da nossa desonra moral, a desonra que não está exposta para a sociedade mas aquela que acometemos para nós mesmos, aquela que acobertamos mas que sempre a levaremos seja nesta ou em outras vidas. 

O problema que devemos focar aqui é o seguinte, quantos brasileiros conhecem a fundo o significado de desonra? Já que muitos brasileiros que lêem até um livro por ano têm em seu vocabulário no Máximo um grupo de quinhentas palavras. Esses brasileiros seriam capazes de ter discernimento para avaliar, o que honrar ou desonrar a si e aos outros?  

Jose Alencar faleceu e junto com ele foram suas desonras intimas. E suas honras ficam se eternizam como um homem de grande sabedoria do qual ele foi.

Mas fico me perguntando, quando for nossa vez, nossa vez de acertar as contas com nossa justiça interna. Deixo bem claro que não acredito em juízo final ou coisas do gênero. Acredito sim que quando estamos para morrer nossa vida passa como se fosse um filme por nossos olhos, é nessa hora que vamos acertar com nosso consciente as honras e desonras que cometemos em vida.

Estamos preparados para acertar nossas contas, ou será que a balança da justiça está pendendo para as coisas ruins que você cometeu. E essas coisas ruins vai além do que você fez para outras pessoas.

Sócrates e o Senhor Jose Alencar já se foram para o seio dessa terra, e nos deixaram com uma bomba grandiosa nas mãos, a de aceitar muitas das nossas desonras e se possível concertá-las.
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Distorcer: Nosso amigo Aurélio diz simplesmente em mudar o sentido, mudar de sentido. O intuito do blog não é mudar os sentidos das palavras, mas sim mudar a percepção que temos sobre elas, mudar nossa visão perante aos acontecimentos que nos envolve e envolve a sociedade do qual estamos inseridos. Textos, versos, imagens ou uma única palavra pode nos fazer distorcer nossa realidade. E aqui você vai encontrar isto, encontrar pessoas simples, mas que distorcem a cada momento suas vidas; saindo do ósseo e vivendo intensamente. Sentem-se, pegue uma xícara de café e boa leitura.

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